Temas Abordados
Olá Fabiane.
Que bom saber que você está procurando ajuda.
Todos os nossos comportamentos são aprendido. Porém, nem tudo que aprendemos damos continuidade. As que damos, é porque houve sentidos, porque "ganhamos algo". Porém, o que faz com que gostemos disso ou daquilo vai depender diretamente da nossa história, da nossa relação com o meio; a relação com os pais têm muito importância no nosso desenvolvimento, e aí está a complexidade do comportamento humano.
Não da para afirmar que você desenvolver essa maneira de sentir prazer sexual por causa da relação com seus pais, pode ser que sim, mas como eu não a conheço, não tenho como dizer isso.
Quando você fala que tem várias dúvidas com relação a isso e também comenta da sua orientação sexual (e não opção sexual), tenho a impressão de que você está muito confusa, quem sabe tentando encontrar o que causou tudo isso, mas que de alguma forma está te incomodando, quem sabe às vezes gerando angústia.
Penso que tentar encontrar respostas para o por que de tudo isso, não deveria ser o foco principal, mas sim, o que pode ser feito para você viver bem, de modo que você possa se relacionar e viver sua sexualidade de modo saudável.
Todas essas hipóteses que você levantou (pais separados, conflitos com o padrasto, criação, traumas...), são importantes e devem ser levadas em consideração na análise do seu caso.
Seria muito importante você permitir que um psicólogo te conheça que entenda o que está acontecendo com você e então, ajudá-la a descobrir o que causou e/ou desencadeou essas maneira de viver sua sexualidade e as relações sociais.
Um abraço
Claudecy de Souza
Psicólogo – 06/69861
Terapeuta Sexual
Psicólogo Comportamental Cognitivo
www.claudecy.com.br | contato@claudecy.com.br
Olá Anna.
Nós temos inúmeras maneiras de obtermos o prazer sexual. Essa que você descobriu é uma das maneiras vivenciar o prazer sexual.
Dificilmente algum praticante de SM acha que precisa de ajuda para "resolver" essa questão, pois, para os praticantes não há nada de errado. A questão começa surgir quando essa prática torna-se a única ou a principal fonte de prazer e não se tem uma parceria que compartilha dessa mesma fonte de prazer.
Aos olhos dos outros (não praticantes), essa maneira de vivenciar a sexualidade é estranha, perversa...
Há algumas práticas no bdsm que põe em risco a vida, e isso é uma questão muito séria que necessita de tratamento.
No entanto, se a prática do sadomasoquismo é algo que não incomoda ao casal, não põe em risco a vida ou que ela não se constitua como única fonte de prazer sexual, não temos o que fazer.
Porém, com base na nossa experiência clínica em atendimentos a questões como essa, percebemos que a forma de obtenção do prazer causando no outro "dor" ou sentindo "dor" física ou psicológica, tem nos mostrado que ao longo da sua vida a pessoa aprendeu, sem se dar conta, sentir prazer assim. Não que ela algum dia tenha praticado explicitamente com esse propósito, mas de uma forma subjetiva ela aprendeu a se relacionar desse modo. Assim, tão logo ela consiga perceber que isso é uma fonte de prazer, buscará meios para se satisfazer.
Um abraço
Claudecy de Souza
Psicólogo – 06/69861
Terapeuta Sexual
Psicólogo Comportamental Cognitivo
www.claudecy.com.br | contato@claudecy.com.br
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